Pedaço de mim
Parte em mim gravada
Precisei ir muito fundo
Precisei rasgar a minha alma
Precisei olhar nos olhos da dor
Pra te esquecer amor
Fiz uma tempestade de sentimentos
Tive uma avalanche de emoções
Me perdi no caos que eu mesmo criei
E te superei
Mas nunca te esqueci...
Miguel Carpes
OS POEMAS Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem porto alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti... Mario Quintana
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
Ironia
Já ouvi pessoas super regradas com sua vida
Que estão sempre privadas de certos prazeres
Me falarem, ironicamente, a meu ver
Que fazem isso porque querem
Viver mais...
Miguel Carpes
Que estão sempre privadas de certos prazeres
Me falarem, ironicamente, a meu ver
Que fazem isso porque querem
Viver mais...
Miguel Carpes
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Veneno
Algumas vezes enveneno meu corpo
Com altas doses de álcool
Com a fumaça escura
Dos charutos que posso pagar
Algumas vezes enveneno meu corpo
Tirando-lhe o sono
Por um pouco de ar gelado
Das ruas por onde vou andar
Algumas vezes enveneno o meu corpo
Para que minha alma não prove
Do pior dos venenos:
A rotina
Miguel Carpes
Com altas doses de álcool
Com a fumaça escura
Dos charutos que posso pagar
Algumas vezes enveneno meu corpo
Tirando-lhe o sono
Por um pouco de ar gelado
Das ruas por onde vou andar
Algumas vezes enveneno o meu corpo
Para que minha alma não prove
Do pior dos venenos:
A rotina
Miguel Carpes
sábado, 4 de dezembro de 2010
Companheira
Faz tanto tempo que me acompanhas solidão
Que não sei mais como é estar acompanhado
Te sinto em angustia
Em um grito abafado
Um desespero inconseqüente
Que me aprisiona a mente...
Sou refém de ti
Companheira solidão
Estamos trancados no mesmo quarto
Onde ainda me espias
Com um sorrido velado
Miguel Carpes
Que não sei mais como é estar acompanhado
Te sinto em angustia
Em um grito abafado
Um desespero inconseqüente
Que me aprisiona a mente...
Sou refém de ti
Companheira solidão
Estamos trancados no mesmo quarto
Onde ainda me espias
Com um sorrido velado
Miguel Carpes
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