sábado, 4 de dezembro de 2010

Companheira

Faz tanto tempo que me acompanhas solidão
Que não sei mais como é estar acompanhado
Te sinto em angustia
Em um grito abafado
Um desespero inconseqüente
Que me aprisiona a mente...
Sou refém de ti
Companheira solidão
Estamos trancados no mesmo quarto
Onde ainda me espias
Com um sorrido velado


Miguel Carpes

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